Desde que uma revista publicou superfaturamento, eu só ouço falar nisso. Hoje pela manhã dois caminhões (parece que os motoristas são fastasmas, pouco se fala em pessoas) capotaram na marginal Pinheiros, sentido Interlagos, e caíram na ciclovia Rio Pinheiros, previsão para retirada é às 22h. (vi num post de amigo no facebook).
Em janeiro, na cidade de Santos, um veículo foi atingido por outro e bateu em um poste e foi parar na ciclovia. Ano passado, outro veículo em alta velocidade capotou e foi parar na ciclovia da avenida Eliseu de Almeida, em São Paulo.
Enquanto isso eu só ouço falar de superfaturamento.
Realmente hoje tenho plena certeza daquela placa “hippie” que dizia: “o dinheiro não se pode comer”.
Sonho com o dia em que, ao invés de grana, vão falar de vidas, vão brigar por vidas, vão exaltar a EDUCAÇÃO! Não, não é impossível. Eu chamo de sonho algo que pode acontecer, que tem chance de acontecer… não sei quando e nem sei se vai ser para minhas filhas e netas.
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foto: silvia ballan
Participo hoje de três movimentos: Bike Anjo, CicloBR e Ciclocidade. Deixei o meio corporativo em 2005, trabalhava 12h por dia, ganhava 6 x mais e não participava da vida escolar da minha filha.
Hoje trabalho 6 h por dia fora de casa, outras horas em casa perto das minhas filhas, não tenho carro e ganho pouco, bem pouco. Estou à procura de mais atividades remuneradas. Não desisto da vida. O antigo salário não traz o tempo que tenho com a familia hoje.
Somos três, eu e duas filhas. Vivemos sozinhas, não podemos ter gato por enquanto. Nina tem asma.