Tem dias que fecho negócios, afinal de contas, tenho conta. Tem dias que faço trabalhos voluntários, seja durante a semana ou sábado e domingo. Aprendi a revisar freios e pneus da bike pra colaborar em ONGs como fiz no último sábado. Tenho um blog pra provocar a reflexão em pessoas que “nunca pensei nisso, oras vejam só” e tem saúde e disposição pra colocar a mão na massa, e alguns vão.

Não faço política de sofá, reclamando e questionando sem nada fazer. Não bato panelas e faço barulho à toa, sou contra isso!. Meu barulho já faço todos os dias. Pedalo nessaloucura de gente estressada dentro de seus automóveis que ainda não descobriram o prazer de viver a cidade, seja à pé ou bike. E não me venha com o “é difícil, moro longe” que damos um jeitinho, classe média e elite dão jeitinho e podem dar. Dífícil tá da ponte pra lá, onde as perifas se espremem nos transportes públicos.

Pra você que reclama da ciclovia em frente ao Colégio Madre Cabrini entre outras ciclovias, pra você que não sai do seu ar condicionado suv e reclama do calor mas, nunca plantou uma árvore, tenho um CONVITE:

Assista :

Sou ciclista urbana desde os 14 anos. não tenho medo de morrer no asfalto. Tenho medo de morrer sem nunca ter feito nada pra ninguém.

Sou uma formiguinha no formigueiro, uma agulha no palheiro. EU SOU.

Frase de Nina em 2012

Essa sou eu em julho/2014 após morte de ciclista Gilberto Bueno

Silvia Ballan, mãe,ciclista, bike anjo,  bikerrepórter e colaboradora do Bike é Legal da Renata Falzoni, mãe de Nina, 7, Bia, 16, acredita na educação das crianças em espaços públicos, na rua, na troca … As crianças e adultos são capazes e possuem habilidades para descobrir problemas e solucioná-los de maneira consciente quando conhecem e vivem a cidade.

“Se queremos uma pessoa melhor, cuidamos da criança. Se queremos um cidadão, levamos os pequenos a viver a cidade”, afirma Silvia.