Enquanto estamos na maior geração sem pais da história, mulher vai à manifestação após ser informadas na TV por assinatura que o protesto está pacífico e na telinha mostra pessoas “bonitas, honestas e trabalhadoras” que levam as babás* pra Paulista. Como diria minha avó: “este mundo está perdido”. Nem sei bem se minha avós diria isso hoje, entenderia tudo isso, mas com certeza, se indignaria num bate papo com a neta.
Se hoje temos a geração com a maior falta de pais eu já imagino que maior falta de país também. Ontem no CQC os “manifestantes” dominicais diziam: “se não melhorar vou pros EUA.” Pensamento típico de fuga, vamos fugir deste lugar babe, vamos fugir…. e daí nada se resolve. levo meu umbigo pra fora desse país.Tá resolvido!
Quem frequenta minha casa, anda comigo, me vê de chinelo é meu amigo (queria rimar.. nada a ver). Quem me conhece sabe porque não tive babá (não se lembra? me pergunte).
Imagina estas crianças na Paulista, que exemplo! Sempre penso: mais vale limpar a privada em frente à minha filha ao gritar “vá a merda”.
Foco Silvia. Foco!
Ontem conversei com a vizinhança direita aqui do bairro. Joguei conversa fora, eu juro que queria entender. Entnao conversei sobre uma obra com britadeiras aos domingos. Ela aconteceu dia 15 em Pinheiros. Começou as 8 sem hora pra acabar. Quebrou uma calçada inteira num dia que operários da construção civil tem seu único dia de folga. Ela responde: “Mas o domingo é melhor! Assim não atrapalha o trânsito”. Ontem eu desisti.
“TEMOS HOJE A GERAÇÃO COM A MAIOR FALTA DE PAIS QUE JÁ HOUVE NA HISTÓRIA” – STEVE BIDDULPH

Desenho Nina em 06/2014

FOTO: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/03/familia-leva-baba-protesto-impeachment-dilma.html
*Sou contra o uso excessivo da babá nos dias atuais.
Silvia Ballan, mãe,ciclista, bike anjo, bikerrepórter e colaboradora do Bike é Legal da Renata Falzoni, mãe de Nina, 7, Bia, 16, acredita na educação das crianças em espaços públicos, na rua, na troca … As crianças e adultos são capazes e possuem habilidades para descobrir problemas e solucioná-los de maneira consciente quando conhecem e vivem a cidade.
“Se queremos uma pessoa melhor, cuidamos da criança. Se queremos um cidadão, levamos os pequenos a viver a cidade”, afirma Silvia.
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