O ano era 1990, o carro vermelho, a ponte era a João Dias. A vitima podia ter sido você. A colisão foi na traseira de um caminhão de lixo sem sinalização na pista direita antes da ponte , disseram testemunhas e minha memória. Não posso chamar de pesadelo porque carrego até hoje. Impossível de apagar. Remontei o coração. Nunca mais foi o mesmo. Sigamos pedalando, vivendo e sem espalhar estas peças que um dia remontei. Ele se foi, meu amor morreu após 15 dias. Meu pai médico sempre ao meu lado. Minha familia e toda a familia dele. Nunca passou. Apenas seguimos pra não parar. Lutamos, pra não se repetir.
Na última quarta feira, dia 21, Matheus se foi. Eu não o conhecia. Não importa. Essa será a 9º Ghost que participo? No último ano Gilberto, Mariana, Elisangêlo, em frente ao Ceasa, Matheus de 14 na bandeirantes, avenida do Estado em 2013…. algumas que ajudei. Não, não gosto de instalar Ghost Bike e nem sou a favor ou contra. Imagine se em 1990 eu tivesse instalado um Ghost Car, se isso existisse… É um alerta! É mórbido? É triste! Nessas últimas semanas ouvi de tudo.
O caminhoneiro que matou, o taxista que não respeita ciclista, as crianças quer por lá vão pedalar,… devem saber, devem lembrar! Pra não passar em branco, virar estatística (ou não) ela vai ser instalada!
Quinta passada e hoje pedalei com minha filha pequena na ciclovia da Faria Lima e passamos por 4 vezes no local, ida e volta. Sinto muito. Não preciso conhecer. Resolvi fazer este video pra aliviar o meu coração e pedir PAZ no trânsito.
REDUZA A VELOCIDADE. Só assim existe a possibilidade de frear. Largue o celular. Atenção ao volante.
No mesmo dia que Matheus Mello (14/10/2015) e dia seguinte encontrei estas duas informações pelo CB SP
As notícias que sabemos pela mídia snao aquelas que o CICLISTA fere PEDESTRE e a culpa é da “CICLOVIA ruim”. Esse óbito na Paulista x Consolação eu não vi auê!!!!!
Silvia Ballan, mãe,ciclista, bike anjo, bikerrepórter do Instituto CicloBR e colaboradora do Bike é Legal da Renata Falzoni, mãe de Nina, 7, Bia, 16, acredita na educação das crianças em espaços públicos, na rua, na troca … As crianças e adultos são capazes e possuem habilidades para descobrir problemas e solucioná-los de maneira consciente quando conhecem e vivem a cidade.
“Se queremos uma pessoa melhor, cuidamos da criança. Se queremos um cidadão, levamos os pequenos a viver a cidade”, afirma Silvia.
UM DOS NOSSOS OBJETIVOS: mostrar que mãe, filhos, mulher, familias inteiras podem pedalar pela cidade. Não é necessário usar roupas específicas ou ser atleta.
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