Ciclistas na REVISTA CLAUDIA de abril

Pela primeira vez li uma entrevista minha e não me identifiquei de cara. OK. Depois li e reli e percebi que o texto ficou legal.

Um breve resumo da matéria aqui, Eu e Gabi Vuolo. Gabi falou de bike e eu de desapego, TUDO A VER né?

Leiam 🙂

beijos e abraços Silvia

MINHA ENTREVISTA TRADUZIDA PARA O “BICICLETÊS” (brincadeirinhaaaaaaa)

Eu costumava comprar cacarecos em lojas diversas. Eram horas e grana perdida. Em 2012 quando voltei da Rio+20 após uma ação no morro do alemão, olhei pro meu apto e senti que não precisava de toda aquela tranqueira. Aos poucos fui me livrando de tudo.

Hoje percebo que passo mais tempo com as minhas filhas, cozinhamos juntas e vivemos muito melhor.

Enquanto tem adultos que trabalham e ralam longe dos filhos pra encher a despensa de bolinho Bauducco à 6 reais 200g, eu entro na cozinha com as meninas e faço 1 kilo de bolo de banana à 4 reais. Ganho tempo, saúde e muito mais qualidade de vida.

Resumi 😛

é isso. Vejam na Revista Claudia deste mês no texto da Liliane Prata a matéria Completa 😉

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Silvia Ballan, mãe,ciclista, bike anjo,  bikerrepórter do Instituto CicloBR e colaboradora do Bike é Legal da Renata Falzoni, mãe de Nina, 7, Bia, 16, acredita na educação das crianças em espaços públicos, na rua, na troca … As crianças e adultos são capazes e possuem habilidades para descobrir problemas e solucioná-los de maneira consciente quando conhecem e vivem a cidade.

“Se queremos uma pessoa melhor, cuidamos da criança. Se queremos um cidadão, levamos os pequenos a viver a cidade”, afirma Silvia.

UM DOS NOSSOS OBJETIVOS: mostrar que mãe, filhos, mulher, familias inteiras podem pedalar pela cidade. Não é necessário usar roupas específicas ou ser atleta. 

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3 respostas para Ciclistas na REVISTA CLAUDIA de abril

  1. Parabéns, as duas, muito bom conhecer voces e o exemplo de vida que são!

  2. laurafuser disse:

    Senti falta de uma reflexão sobre quem mora em bairros distantes, sem caminhos seguros para bike, sem um escritório com chuveiro para quando chegar no trabalho – relativizando a afirmação de que “famílias podem pedalar pela cidade” De que cidade estamos falando?
    Moro num bairro distante da Zona Sul de São Paulo e depois de 32 anos, decidi que um carro seria um belo ganho de qualidade de vida. Não precisaria passar de 2h a 3h nos 3 ônibus para chegar na Augusta. Não precisaria me arriscar pedalando na lotada, esburacada e sem vários trechos com calçada do corredor norte-sul, partindo da Av. Interlagos. Não precisaria carregar a bike na mão por 2km para garantir minha segurança até chegar na ciclovia da Marginal, de onde teria que partir a procura de um chuveiro no escritório (o que não existe, mesmo sendo um co-working super moderninho) já que o suor é inevitável num caminho que demora 2h à pé + bike. Pode ser mais rápido, sim, desde que caiba uma bike no trem (…… #sqn).
    Isso porque, olhando no mapa, estou na metade da zona sul de Sampa. De casa pro sul, a situação é bem pior…. avenidas de pista única, motoristas que não respeitam nem corredores com radar, motociclistas com pressa para ganhar a próxima corrida.
    Caminhos esses que quase mataram meu irmão, ciclista antigo, por duas vezes. Na primeira, um buraco no canto da avenida quase o jogou para debaixo de um carro. Na segunda, aqui na porta de casa, um fio elétrico, preto, pendurado, à noite, cortou sua garganta… de leve, pois estava devagar.
    Convido quem conheça uma solução segura para essa situação a tomar um suco em casa antes de tentar o trajeto.
    Abração a todas.

    • silviaenina disse:

      Perfeito seu relato Laura. É bonito e romantico falar quando se mora a 6 Km do centro. Perifa é outra coisa, longe outra, extremos outra…. não podemos comparar bairros numa cidade tnao complexa que parece ter tantas cidades em uma.Cada bairro com sua particularidade boa e ruim. Aqui onde moro tem ruas que nnao dá pra pedalar, mesmo tendo ciclovia a 2km. Parece piada, pra eu chagar na ciclovia com a minha filha tenho chances de ser atropelada. Não tá facil porem possível. Tem que ter muita força de vontade

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